terça-feira, 10 de junho de 2008

Biotecnologia no diagnóstico e na terapêutica de doenças

Anticorpos policlonais – conjunto de anticorpos com diferentes especificidades, produzidos em resposta a um contacto com outro antigénio.







Anticorpos monoclonais – anticorpos produzidos em laboratório com elevada especificidade para um determinado antigénio.








Obtenção de anticorpos monoclonais em laboratório:
Aplicações dos anticorpos monoclonais:


- Diagnósticos de doenças ou condições clínicas;













- Imunização passiva;










- Tratamento do cancro;










- Enxertos e transplantes;









- Antídotos para venenos e drogas.








Bioconservação – consiste na transformação de um determinado composto noutro composto estruturalmente relacionado e, com valor comercial, por células ou microrganismos.

Produtos obtidos por bioconservação:
- Antibióticos
- Esteroides
- Vitaminas
- Vacinas
- Proteínas humanas








Imunidade e Controlo de doenças

Memória imunitária


O primeiro contacto do organismo com um antigénio origina uma resposta imunitária primária, durante a qual são activados linfócitos B e T que se diferenciam em células efectoras e células de memória.
Eliminando o antigénio, as células efectoras desaparecem, mas as células de memória permanecem no organismo e dão origem a uma resposta imunitária secundária, mais rápida, intensa e prolongada, num segundo contacto com o mesmo antigénio. Esta propriedade designa-se memória imunitária.


Imunidade activa – o sistema imunitário do indivíduo responde ao antigénio e produz anticorpos e células de memória.

Imunidade passiva – o sistema imunitário do indivíduo não responde ao antigénio. São transferidos anticorpos produzidos por outra pessoa ou por um animal.

Portugal

Força Portugal



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Imunidade e controlo de doenças

Defesas especificas

As substâncias que desencadeiam uma resposta específica são os antigénios. Um antigénio possui várias regiões capazes de serem reconhecidas pelas células do sistema imunitário designadas de determinante antigénico.

Células que intervêm na defesa especifica:













- Linfócitos B (imunidade humoral)











- Linfócitos T (imunidade celular)

Imunidade humoral
1º - Um macrófago fagocita um determinado antigénio e processa-o. O determinante antigénico liga-se a uma proteína e é apresentado à superfície do macrófago;
2º - O determinante antigénico é reconhecido pelo clone de linfócitos B que possui o receptor específico e por linfócitos T auxiliares;

3º - O clone de linfócitos B é activado e sofre multiplicação;
4º - Os linfócitos b diferenciam-se em plasmócitos (produzem anticorpos) e em células de
memória (actuam na segunda resposta imunitária);
5º - Os anticorpos interagem com o antigénio e levam à sua destruição;
6º - Os plasmócitos morrem e os anticorpos são degradados. As células de memória são armazenadas no sangue.



Imunidade celular
1º - Os determinantes antigénicos são reconhecidos pelos linfocitos T auxiliares;
2º - Os linfócitos T auxiliares diferenciam-se em linfócitos T citotóxicos e linfócitos T de
memória. Libertam mediadores químicos que estimulam a fagocitose, a produção de interferão e a produção de anticorpos pelos linfócitos B;
3º - Os linfócitos T citotóxicos ligam-se às células estranhas e libertam perforina (proteína que
provoca a lise celular);
4º - Os linfócitos T de memoria desencadeiam uma resposta mais rápida e vigorosa num segundo contacto com o mesmo antigénio.

Imunidade e Controlo de doenças

Defesas não especificas


Barreiras mecânicas do Homem

Fagocitose – captura, por endocitose, de células ou resto de células que são destruídas em vesículas digestivas. As células que realizam fagocitose são os fagócitos. Existem 3 tipos de fagócitos: neutrófilos, monócitos e eosinófilos.


Reacção inflamatória – resposta do organismo a ferimentos ou infecções, caracterizada clinicamente por calor, edema e vermelhidão; fisiologicamente, por vasodilatação e aumento da fagocitose.

Febre – se ocorrerem falhas no processo inflamatório, a infecção persiste, obrigando à produção de citocinas que emitem sinais ao cérebro para a produção de febre que inibe o crescimento dos agentes patogénicos invasores.

Interferões – pequenas proteínas que interferem na replicação viral das células hospedeiras.

Imunidade e controlo de doenças

Agentes patogénicos ou patogenes

Agentes causadores de doenças e podem ser:









- Bactérias;











- Vírus;









- Fungos, protozoários e vermes.

O sistema imunitário é constituido por um conjunto de orgãos, tecidos e células capazes de reconhecer os elemntos proprios e estranho ao organismo e de desenvolver acções que protegem o organismo dos agentes patogénicos e das celulas cancerosas.

Resposta imunitária inata ou não especifica - mecanismos fisicos, quimicos e celulares que impedem a entrada de agentes patogénicos.

Resposta imunitária adquirida o especifica - baseada na produção de anticorpos.


O sistema de defesa interno permite ao organismo reconhecer substâncias e organismos estranho

Antigénio – uma molécula, geralmente uma proteína, que pode ser reconhecida como estranha pelas células do sistema imunitário.
Anticorpos – proteínas especificas (imunoglobulinas) que reconhecem os antigénios, ligando-se a estes. São produzidos pelos plasmócitos.

Fundamentos da Engenharia Genética

DNA fingerprint ou impressões digitais genéticas


No genoma humano existem sequências de DNA repetitivas que são reconhecidas e cortadas por determinadas enzimas de restrição. Estas enzimas dividem o DNA em fragmentos cujas dimensões e composição em nucleótidos variam de pessoa para pessoa e reflectem as diferenças entre os alelos dos vários locus.
Diferentes fragmentos de DNA movimentam-se de modo diferente quando submetidos a electroforese (determinadas moléculas são sujeitas a um campo eléctrico num meio poroso) e o resultado é um padrão de bandas que difere de individuo para individuo.