segunda-feira, 9 de junho de 2008

Fecundação,desenvolvimento embrionário e gestação

PARTO

Ao longo da gravidez as mulheres sentem contracções fracas e esporádicas, mas com o aproximar do parto esta tornam-se mais fortes, regulares e frequentes. O parto encontra-se regulado por diversas hormonas.

Oxitocina – provoca o trabalho de parto, secretada pela hipófise.
Prostaglandina – provoca a dilatação do colo do útero.
Relaxina – é segregada inicialmente pelo corpo lúteo, durante a gravidez provém do músculo uterino e da placenta. Actua no alargamento da abertura pélvica.
Progesterona – inibe as contracções uterinas, sendo que a sua actuação tem de cessar dias antes do parto.




Durante o nascimento o bebé continua ligado à mãe pelo cordão umbilical, só passados alguns minutos é que a troca de substâncias entre os dois é interrompida.
A placenta separa-se do útero, sendo expulsa pela acção das contracções após o parto.
Na maior parte das mulheres a perda do líquido amniótico ocorre aquando do parto.

Fecundação, desenvolvimento embrionário e gestação

Anexos Embrionários





Placenta – Resulta da fusão do córion com a mucosa uterina, tendo como função nutrir o embrião, promover as trocas gasosas e eliminar excreções.












Cordão Umbilical – Permite a comunicação entre o embrião e a placenta. Garante a nutrição e respiração do embrião.





Âmnio e Córion – Envolvem o embrião. Formam uma cavidade preenchida com o líquido amniótico que protege o embrião de choques mecânicos e desidratação. O Córion contribui para a fixação do embrião na parede uterina.




Saco Vitelino – Armazena substâncias nutritivas para o embrião.

Fecundação, desenvolvimento embrionário e Gestação

Desenvolvimento Embrionário

A gestação é o período que decorre entre a formação do zigoto e o nascimento. Na espécie humana o período de gestação é de 38 semanas.

O desenvolvimento pré-natal, que ocorre ao longo e 9 meses pode ser divido em 3 fases: fase germinal, fase embrionária e fase fetal.



















1ª Fase Germinal – 2 primeiras semanas após a fecundação. O ovo sofre sucessivas divisões mitóticas, originando a mórula. Posteriormente surge o blastocisto, que é constituído por blastómeros, designando-se a cavidade por blastocélio e a camada de células que rodeia o blastocelio é o trofoblasto. 7 dias após a fecundação o lastocisto implanta-se no útero – nidação.



2ª Fase Embrionária – ocorre até ao 2º mês, formando-se os principais sistemas de órgão, sendo que o novo ser em desenvolvimento designa-se embrião. Nesta fase o trofoblasto diferencia-se no âmnio (protege o embrião) e no córion (irá diferenciar-se na placenta). Com o desenrolar do desenvolvimento embrionário, determinadas células tornam-se estrutural e bioquimicamente especializadas, por um processo de diferenciação, em que as células passam a adquirir funções muito específicas. Resultando assim os anexos embrionários.






3ª Fase Fetal – ocorre a partir das 8 semanas até ao final da gestação, onde o embrião passa a designar-se feto. Nesta fase ocorre o aumento da complexidade e da maturação dos órgãos ao mesmo tempo que se verifica o crescimento rápido e modificações na proporção do corpo. O comportamento do feto evolui com o desenvolvimento do sistema nervoso.

Fecundação, desenvolvimento embrionário e gestação


Depois de ocorrer a ovulação o oócito II é transportado ao longo das Trompas de Falópio até ao Útero, enquanto que depois da ejaculação o esperma desloca-se ao longo da vagina, pelo útero, até às trompas de Falópio.

A fecundação é a fusão do oócito II com o espermatozóide formando o ovo ou zigoto. No ovo é reunida a informação genética de ambos os gâmetas, que passa a constituir a informação genética do novo ser.

No ser humano a fecundação é interna e envolve os seguintes acontecimentos:






1º - os espermatozóides, depositados na vegina, progridem através das vias genitais;









2º - Nas Trompas de Falópio, vários espermatozóides rodeiam o oócito II. Apenas um dos espermatozóides atinge a zona pelúcida;







3º - Ligação da cabeça do espermatozóide com a molécula receptora da zona pelúcda;



4º - a ligação que acontece na fase anterior induz a libertação do conteúdo do acrossoma - reacção acrossómica. Fusão da membrana do oócito II com a membrana do espermatozóide;





5º - Aumento do espaço perivitelino, funcionando como barreira à polispermia (fecundação simultânea de um óvulo por mais de um espermatozóide);




6º - O oócito completa a 2ª divisão da meiose originado o 2º glóbulo polar e o pró-núcleo feminino. O núcleo do espermatozóide aumenta de tamanho originando o pró-núcleo masculino;





7º - os 2 pró-núcleos unem-se e formam o zigoto.






terça-feira, 29 de abril de 2008

Aula de Campo à Universidade Católica do Porto

No dia 03-04-2008 a nossa turma, 12º52, acompanhada da professora de biologia, Rosa, e da professora de Área Projecto, Albina, deslocou-se à Universidade Católica Portuguesa/Porto para realizar experiências relacionadas com a Biotecnologia. Chegados à Universidade foi-nos destacado um guia chamado Tim. Depois de conhecer o guia começamos assim a visita pela parte “Microrganismos presentes nos alimentos”, onde visualizamos ao microscópio as bactérias presentes no iogurte e no queijo e também as leveduras presentes na cerveja. Também nessa secção aprendemos com se escolhe o medicamento mais adequado para uma determinada doença e qual a concentração que deve ser fornecida ao doente.
Depois fomos a outra sala onde realizamos duas actividades intituladas de “Confusão no berçário” e “O roubo”. Ambas as actividades estavam relacionadas com a técnica do PCR pois na “confusão no berçário” era necessário identificar o filho de cada casal e no “roubo” era necessário identificar o autor do roubo. Por este motivo foi-nos explicado em consiste esta técnica e como é realizada e laboratório.
A secção a que nos dirigimos posteriormente tinha por nome “Processamento alimentar”. Esta secção estava repartida por várias etapas. Na 1º etapa aprendemos qual a importância dos enlatados e de lacrar bem as latas para que os alimentos possam ser preservados durante o máximo de tempo possível. Temos nos foi ensinado como se realiza este processo. Depois estivemos a observar o processo de centrifugação em que foi separado o óleo da água. De seguida verificamos qual a distinção entre congelação por placas e congelação por ar forçado e também qual deve ser usado em cada tipo de alimentos. Assim, e depois da explicação que nos foi dada, podemos afirmar que a congelação por placas deve ser utilizada em alimentos planos e a congelação por ar forçado deve ser utilizada em alimentos que não queremos consumir todo de uma só vez. Ainda na mesma secção ficamos a saber que o ozono irá ser usado, no futuro, como desinfectante devido ao seu elevado poder de oxidação, e também por ser mais económico e não causar problemas ambientais porque o máximo que pode acontecer é o ozono transformar-se em oxigénio. Em ultimo, nesta secção, vimos como são produzidos os flocos através de uma massa.
Depois disso o nosso guia decidiu fazer uma pausa e então levou-nos a comer um pequeno-almoço fornecido pela Universidade. Nessa mesma sala ofereceram-nos uns sacos e uns panfletos acerca dos cursos que podíamos seguir.
Terminada a pausa a secção que se seguiu tinha várias actividades mas como não tínhamos muito tempo dividiu-se a turma pelas várias actividades e assim cada aluno só teve direito a realizar uma actividade. As actividades que se encontravam nesta secção eram: “corar cravos”, “cadeia alimentar”, “chuva ácida”, “fazer pão” e “queijo rápido”. O nosso grupo esteve na actividade “cadeia alimentar” em que tivemos que alimentar peixes.
Por fim fomos à parte dos enfermeiros em que em 1º lugar nos foi mostrado um powerpoint sobre o que é ser enfermeiro e de seguida foi dividida a turma em dois grupos onde foi ensinado como se deve cuidar de um recém-nascido. Alguns dos alunos estiveram a demonstrar como se dá o banho ao bebé, como limpa-lo, pôr-lhe a fralda e por fim vesti-lo.
Em todas estas secções de que falamos em cima quem nos esteve a ensinar tudo isto foram os próprios estudantes.
E assim terminou a nossa visita à Universidade Católica do Porto. Isto decorreu durante a manha. Depois fomos almoçar ao “Dolce Vita” onde tivemos algumas horas.
Finalizado o tempo de almoço viemos embora, chegando a Fafe por volta das 16:30h. O balanço que fizemos desta aula de campo é bastante positivo pois ajudou-nos a melhorar alguns dos nossos conhecimentos sobre a Biotecnologia e também proporcionou-nos novos conhecimentos a nível dos microrganismos na industria alimentar e também sobre a parte relativa aos bebés que nos foi ensinada pelos enfermeiros.

quarta-feira, 26 de março de 2008

curiosidade

GRAVIDEZ PSICOLÓGICA


A gravidez psicológica está ligada à regulação hormonal feminina dado que o ciclo menstrual está intimamente ligado ao hipotálamo (centro de emoções). Assim um abalo psicológico ou alteração psiquiátrica pode desencadear um desequilíbrio no ciclo menstrual, provocando um atraso menstrual.
Inicia-se assim uma falsa gravidez com todos os sintomas de enjoos, dor nas mamas e aumento do abdómen.
O devido tratamento destas mulheres é efeito através de acompanhamento psiquiatra que realiza uma psico-terapia de apoio.

terça-feira, 25 de março de 2008

Controlo hormonal dos ciclos sexuais

Os mecanismos hormonais que regulam os sistemas reprodutores envolvem o complexo Hipotálamo-Hipófise e as gónadas e são controlados por retroalimentação.



Regulação hormonal no HomemFig. 1: Regulação hormonal no homem


1. O hipotálamo liberta GnRH para a hipófise;
2. Em resposta ao aumento de concentração de GnRH, a hipófise anterior segrega duas hormonas gonadótroficas: luteoestimulina, ou LH, e foliculoestimulina, ou FSH;
3. A LH estimula as células de Leydig dos testículos a produzir testosterona;
4. A FSH liga-se ás células de Sertoli dos túbulos seminiferos e estimula o desenvolvimento dos espermatozóides;
5. A testosterona estimula o desenvolvimento dos caracteres sexuais e a produção de espermatozóides;
6. Níveis elevados de testosterona inibem a secreção de GnRH pelo hipotálamo e, consequentemente, fazem baixar as concentrações de LH e FSH, através de um mecanismo de retroalimentação negativa.



Regulação Hormonal na Mulher
Desde a puberdade até à menopausa a mulher passa por vários ciclos sexuais, que duram aproximadamente 28 dias e que é constituído pelo ciclo ovárico (alterações que ocorrem nos ovários) e pelo ciclo uterino (alterações que ocorrem no útero). O controlo do ciclo sexual feminino envolve mecanismos de retroalimentação negativa e positiva e participam neste processo as seguintes hormonas:
- GnRH;
- FSH e LH (actuam nos ovários);
- estrogénios e progesterona (produzidas pelos ovários).



Fig.2: Alterações associadas ao ciclo sexual feminino